quinta-feira, 11 de março de 2010

Shain e o reino soterrado de Mezzarack

Ao norte da cidade de Shain fica a cadeia de montanhas conhecidas como as Montanhas da Rota. Embora possuam este nome pela importante rota de comércio entre Shain e Mercatória, elas são um acontecimento geográfico bastante recente.

É facilmente perceptível, para qualquer visitante da cidade, que Shain foi construída em cima de ruínas que já existiam no local, embora poucos possam dizer do que se tratavam estas ruínas. Os estudiosos da academia de Pantêmicra, entretanto, possuem fortes indícios de que elas se tratam de resquícios do antigo Reino de Mezzarack.

Há centenas de anos, as Montanhas da Rota eram planícies e colinas verdejantes que constituíam um gigantesco patriarcado conhecido como Mezzarack, governado por uma entidade conhecida como O Patriarca. Com a idade, o Patriarca decidiu dividir seu grande patriarcado em principados menores e concedeu um a cada um de seus filhos. Por pequenas desavenças e conflitos de poder, os principes começaram a guerrear entre si dando origem a uma guerra que tomou proporções gigantescas. Desgostoso com o rumo com que as coisas estavam tomando, o Patriarca decidiu intervir. Já que não era possível controlar seus filhos, ele decidiu enterrá-los, junto com o desgotoso e a decepção que estava sentindo. Assim, o Patriarca realizou um ritual de proporções épicas e conjurou uma montanha, inteira, diretamente do Plano das Fadas para soterrar todos os principados. Cansado, exaurido pelo ritual e pela tristeza, o Patriarca veio a falecer no verão seguinte.

Shain e muitas das ruínas presentes no Pântano das Serpentes e nas Montanhas da Rota, são resquícios das cidades deste reino soterrado. Muitos acreditam que existam passagens mágicas ainda ativas para as cidades soterradas de Mezzarack.

Deuses de Arvendar

Allerana das Quatro Promessas
Arquimaga dos quatro poderes, Zeladora do Nexo Primordial.
Senhora dos quatro elementos, deusa da magia.
Deusa Sem Tendência


O mundo foi formado por um balanço histórico entro os quatro elementos primordiais. Entretanto, há varias eras, o senhor do fogo tentou dominar toda a criação e quebrar o equilíbrio a seu favor. Com isso iniciou uma guerra horrenda que teria destruído toda a criação não fosse a intervenção de Allerana, uma das deusas primordiais da criação. Allerana subjugou as quatro entidades elementais e fez um pacto com cada uma delas. Jurou usar seus poderes para estabelecer um mundo equilibrado de forma que o mesmo permanecesse em um harmonioso balanço. Allerana é sempre lembrada quando alguém observa alguma manifestação dos quatro elementos. Dependendo do caso, a manifestação é encarada como uma bênção ou um castigo de Allerana. Chuvas, terremotos, incêndios, vendavais, nevascas, todos esses eventos e muitos outros são encarados desta forma por todos os povos. Nenhuma destas manifestações é tida como "fenômenos naturais".

A arma predileta dos clérigos é a maça. A cabeça da maça é sempre quadrada, e cada lado possui o símbolo de um elemento.

Seu símbolo sagrado é uma roda onde os 4 elementos primordiais se fundem em uma espiral concêntrica que leva a um rosto feminino sem expressão alguma.

Maya, a Iluminada
Mãe de todos os seres, A virgem vestida em flores.
Senhora da vida, dos animais, das plantas, da cura e da luz.
Deusa de Tendência Boa


Quando Allerana conseguiu apaziguar a ira dos quatro elementos, Maya desceu ao mundo e criou
seres viventes para habitá-lo. Em honra ao pacto que Allerana havia feito com os elementais, Maya criou entidades que pudessem viver em ambientes dominados por cada um dos 4 elementos. Quando alguém vê uma flor desabrochando de manhã cedo, ou uma nova vida nascendo, Maya é sempre lembrada. Mulheres grávidas e homens que desejam ser pais, pedem proteção e bênção a esta deusa, assim como todas as pessoas enfermas, e aquelas perdidas na escuridão. Em comunidades rurais ou distantes do mundo civilizado, ela é celebrada como a deusa da boa colheita, e também é escolhida para abençoar casamentos.

A arma predileta dos clérigos é a foice curta e o mangual, armas simples que originalmente eram
usadas na colheita e na moagem do trigo.

Maya possui dois símbolos sagrados. Seu seguidores mais simples usam um ramo de trigo amarrado com uma fita verde. Os mais abastados usam um ramo de flores amarrado com uma fita amarela.

Lasha, a Impronunciável
Nossa senhora de todas as dores, Matriarca dos demônios da escuridão.
Senhora da morte, da maldade, das dores, das doenças, venenos, da escuridão e da corrupção.
Deusa de tendência Má


Oposta diretamente à Maya, Lasha é o chicote das trevas que apagar toda a vida criada pela deusa branca. Lasha é uma das três deusas primordiais da criação junto com Maya e Allerana. Enquanto Maya simboliza o início das coisas, Lasha é o final inevitável. A dama negra que espera nas trevas pela corrupção das criaturas da luz. Cultuada mais por medo do que por amor, Lasha é lembrada sempre quando alguém adoece (dizem que as doenças são o “toque de Lasha”), quando alguém vê uma cobra, aranha ou outro animal venenoso (dizem que estas criaturas, filhas de Maya, foram corrompidas por Lasha desde tempos imemoriais e por isso trazem má sorte e morte), quando alguém está perdido à noite ou presencia fantasmas, demônios e mortos vivos.

A arma predileta dos clérigos é a maça estrela, pelos ferimentos horrendos que causa.

Seu símbolo profano é uma serpente com asas de morcego em um disco branco com um halo negro.

Sorvanor do Escudo Brilhante
Defensor da Justiça, O amigo verdadeiro.
Senhor do heroísmo, do comprometimento, da lealdade e da proteção.
Deus de Tendênia Leal e Bom


Sorvanor, filho de Maya, inimigo mortal de Pheronis. Sorvanor começou a ser cultuado após ter
auxiliado o rei Mothanrius I, o primeiro rei anão da história, a levar seu povo à vitória sobre as hordas orcs que invadiam do norte. Sorvanor é mencionado ao fechar contratos e ao iniciar qualquer tipo de relacionamento (comercial, de amizade, ou amoroso). É também o deus mais escolhido para abençoar casamentos.

A arma predileta dos clérigos é a espada longa, sempre acompanhada de um escudo médio.

Seu símbolo sagrado é um escudo polido com um meio sol por detrás.

Pheronis do Machado Sangrento
Emissário da Guerra, Lorde do Caos.
Senhor do desentendimento, da guerra, da discórdia, da enganação, da loucura e do caos.
Deus de Tendência Caótico e Mal


Pheronis, filho de Lasha, inimigo mortal de Sorvanor. Pheronis é cultuado pelas hordas de orcs do
norte que anseiam em conquistar as terras civilizadas do sul, mas também é consagrado por qualquer um que viva pelo prazer da guerra. É consagrado por assassinos, bandidos, bárbaros selvagens, e lembrado sempre que uma guerra esta próxima.

A arma predileta dos clérigos é o machado de batalha, geralmente gasto e dentado.

Seu símbolo profano é uma caveira chorando sangue.

Velsharon dos Quatro Ventos
O sortudo, O viajante misterioso.
Senhor das novas descobertas, da viagem, do conhecimento e da sorte.
Deus Sem Tendência


Velsharon, filho de Allerana, não deseja mal a ninguém. É um espírito livre, que ronda todas as terras atrás de novas vistas, novas paisagens. Ávido pelo conhecimento, nunca pára em um só lugar. É cultuado por estudiosos, viajantes e aqueles que vivem para ver e vivenciar novas paisagens e novas vistas. É lembrado sempre que alguém aparece com uma história emocionante para contar, quando alguém parte em uma viagem, quando alguém aprende ou ensina algo, e quanto o destino simplesmente favorece alguém de forma maravilhosa. Isso sempre gera uma boa história, e as boas histórias geram mais conhecimento e propagam de certa forma o espírito aventureiro de Velsharon.

A arma predileta dos clérigos é o bordão, uma haste confiável de madeira em que se apoiar ao longo da caminhada. Geralmente é enfeitado com fitas ou penas que são facilmente carregáveis pelo vento.

Seu símbolo sagrado é a rosa dos ventos.

Bem vindos a Arvendar

Arvendar, é um cenário de campanha criado para uma campanha de mesa. Este blog destina-se a registrar informações importantes para os jogadores da campanha.

Informações básicas:

Estilo do cenário: Fantasia medieval de alta magia.
Regras básicas: Dungeons & Dragons versão 4.0
Livros adicionais: Player's Handbook 2.
Limite de Jogadores: 4